sábado, maio 08, 2010

A carta que entreguei.

"Sempre vivi com uma armadura, uma máscara para me proteger. Não estava pronta para mostrar-me ao mundo principalmente à você. Te amei, te amo e sempre te amarei.
Seus olhos castanhos me prendiam num transe, seu olhar sempre foi o mais belo que existe. Seus lábios rosados, ah seus lábios...
Ao longe te admirava pode chamar de obsessão, se quiser, eu prefiro chamar de amor. Não culpe-me se nunca tive coragem para falar contigo, tocar-te. Só Deus sabe quantas cartas escrevi e de quantas joguei fora.
Hoje à tarde enquanto caminhava no parque, sozinha, mas com você em meu coração, presenciei o que sempre rezei para que nunca acontecesse. Ela e você.
Fiquei em choque. Você a beijava como sempre desejei que me beijasse, seus corpos eram um só.
Uma lágrima desceu pelo meu rosto, não aguentei continuar a assistir àquela cena que tanto me matava por dentro. Corri para qualquer lugar longe de tudo e de todos.
Chorei tudo que tinha para chorar, tentei reconstruir meu coração para que no mínimo conseguisse suportar escrever esta carta. Nos meus sonhos sempre era eu e você. O amor é tão belo quanto traiçoeiro.
Entretanto, não escrevi esta carta para queixar-me tão pouco lamentar-me. Quero, na verdade, agradecer-te, depois de tudo percebi que não dá para viver assim escondendo-me de tudo. Hoje nasce uma nova pessoa, sem medo de amar, viver e até mesmo sofrer."

1 escritos:

Alanna S. on 10 de maio de 2010 às 19:51 disse...

lindo menina!
estou senguindo, gostei muito daqui.
bj, flor (:

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